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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Idiossincrasias e fim de férias

Por Jean P.

Outra vez segunda! rs rs rs. Engraçado dizer isto!

 Já tinhas muitos dias que eu não escrevia pro BdC mas estou aqui pra compartilhar algo com vcs, nossos parceiros. Estive de férias e quando voltei resolvi falar de algo interessante.


O négocio é que gosto muito de uma música chamada L'aventura. Ouço essa canção ja faz alguns anos e sempre acho entendimentos novos em sua letra.  L'aventura é uma música profunda,  fala de sentimentos variados e de visões diferentes sobre  um mesmo ponto.  A canção é magnífica, recomendo que você que me lê: procure ouví-la.  Existe na letra uma parte que eu gosto mais;  [...] quero ser prudente e sempre ser correto . Quero ser constante e sempre tentar ser sincero [...]
Estas palavras dizem muito do que nós homens, humanos, pessoas, deveríamos buscar .
Penso que sincerismo demais podem te colocar em péssimas situações,  mas omissão demais é um veneno negro , gosmento e letal.  Injusto!

Acredito que na vida de um homem, em suas  fases , épocas,  na aspiral do tempo, deve existir alguma lição onde essas palavras deveriam estar em neon.
Conheço homens em idade que  são meninos no gerenciamento de suas emoções. Pessoas que, na base da manipulação garantem para si sentimentalismos tão vazios que quando vejo isso tenho nojo.  Sim nojo!
Me sinto péssimo quando vejo homens agindo assim.  Existem jogos em todos os níveis e contextos da vida e ninguém entra no jogo da vida pra perder. Mas ninguém precisa ser desonesto pra vencer.  Ninguém consegue mentir pra si mesmo a vida toda. Nós, homens, deveríamos entender isso e sentir que , poderíamos buscar analiticamente uma maturidade emocional que servisse de exemplo e deixasse algum legado para nossos meninos que um dia virarão homens .
Deveríamos ensinar os meninos a jogar na vida e não a jogar com vidas.  Entender isso é tão bom quanto um passeio vespertino a beira mar. 


Deveríamos buscar maturidade, deveríamos ser firmes em nossa mente, em nossa caminhada . Os homens que conheço (em sua maioria) acham que "ser homem completo" é ter um grande salário, ou ser um exemplo de penitência aos domingos .
Eu afirmo que:  ser homem vai além dessas coisinhas rasas sem sentido que inventamos na vida. Conheço homens que já vieram me dar exemplo de como fazer isso ou aquilo, baseado em seus títulos sociais, ou em seu contra cheque que o  faz pensar que por ganhar algumas moedas a mais, o torna mais homem do que eu. Conheço homens que nunca buscaram afirmação em dinheiro ou posses, mas seus atos de amor e força marcaram minha vida quando por exemplo:  vi um avô assumindo o risco de cuidar dos netos enquanto o pai das crianças precisou ir para outro estado para se profissionalizar e então voltar meses depois para cuidar dos pequenos.  Nisso, me lembro de um exemplo eternizado por Zé Ramalho na música Avohai. rs rs rs

Conheço homens que cuidam de quem precisa com bravura, que não negam ajuda, que não escondem a consciência de sua humanidade falha, homens que se mostram de peito aberto sem medo de precisar  ser ajudado por alguém.  Conheço homens que choram, e nessas lágrimas já vi exemplos de força que me fizeram repensar e respeitar suas atitudes.  Conheço homens que investem em quem não tem mais esperança e essa atitude me faz valorizar mais ainda esse tipo pessoa. Conheço homens que amam, que sabem perder e sabem ganhar, que sabem rir e sabem analisar a situação em que se está.

Infelizmente, também conheço homens que não assumem o caráter falho que tem e se escondem sob máscaras e mais máscaras, camadas e camadas de engodo que causam no fim, uma perdição total e irreparável do seu "verdadeiro eu".  Também já vi muitos homens perdendo a referência e a capacidade de se refazerem, vivem sempre "dando com os burros na água".  É lamentável ver homens assim; que não se conhecem, não reconhecem suas idiossincrasias, que não buscam entendê-las, continuam repetindo erros e acham mais comodo colocar a culpa sempre em outra pessoa ou em uma situação.

O que também  estou dizendo aqui é que não sou perfeito, nunca serei. Como diz a em L'aventura, eu apenas [...] quero ser prudente e sempre ser correto . Quero ser constante e sempre tentar ser sincero [...]
Mentiras as vezes são necessárias,  causar dores as vezes é algo que fazemos. Fugir as vezes é preciso e calar em certas horas as vezes mostra mais força e sabedoria. 

 Vivemos numa sociedade tão contaminada com o imediatismo que a moda já nasce morta e ninguém vê, ninguém sente ou nem percebe que estão praticando tolices tão inacreditáveis que eu não sei nem nomear!

Vejo seres do gênero masculino brincando de ser homens e isso adoece a alma e desanima a caminhada (as vezes). Ainda bem que conheço homens, amigos, pais, avohais que me inspiram e me fazem ver que minha humanidade por ser imperfeita não precisa ser fraca e sem profundidade.

Aos homens da minha geração: Cresçam! Entendam-se e tornem-se Homens!
Aos homens do futuro: Sejam inteligentes e pensem por si mesmos.  Esta geração fast-food não precisa viver pra sempre!
Aos homens  ausentes manipuladores e fracos emocionalmente:  Obrigado pelos péssimos exemplos; com eles eu pude ver o que eu não quero ser!


No mundo, certezas de hoje podem ser  dúvidas  amanhã.
Medos de hoje podem ser força  amanhã.
As loucuras podem ser paz e as amizades podem ser abrigos.
Basta querer viver, sem preconceitos e sem medo de errar, pois como disse um professor:
“Errando a gente pode aprender”.

Penso que;   se o caminho para aprender mais da vida é doloroso; quero passar por ele.
Se o resultado for o nascimento de minhas “asas espirituais”; eu quero passar por esse caminho.
Nossas estradas de hoje podem ser exemplos amanhã.
Nossas dúvidas de hoje podem ser nossas certezas de amanhã!
Tudo muda e isso pode ser dito assim; “nada é definitivo”.
O importante é buscar o auto-julgamento e não fechar os olhos para a verdade que existe dentro de cada passo que caminhamos agora e que ainda caminharemos.

O futuro não existe para perdedores. Esta verdade não é relativa.

O amor não existe para medrosos. Esta verdade não é relativa.

Nossa estrada de hoje pode ser nosso livro de amanhã. Mas isso quem saberá será você; pois a minha busca já toma todo o meu tempo. 



                                                                                                                                                      Jean P.





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