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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Bandas Que Merecem Uma Ouvida 4 - A PERFECT CIRCLE

Por Marcio H

Como é difícil encontrar uma banda de rock boa hoje em dia! O que mais existem são DJ`s, “bandas” de música eletrônica, e artistas solos do patamar de Justin Bieber, Usher, etc. 

Banda de rock mesmo, é muito pouco. 
Quando há, são bandas que fazem um som repetitivo, nada empolgante, claro, isso tudo na grande mídia. É preciso procurar muito, DEMAIS, pra achar bandas realmente boas. Disposição eu tenho, tempo também, bom gosto...  vocês decidem!!!
Formada pelo ex-técnico de guitarra (de bandas como Guns N`Roses, e Tool) Billy Howerdel, a banda incrementou a sonoridade pós-moderno do rock dos anos 2000. Triggers na bateria, baixo soturno, guitarras descompassadas e um vocal muito bem gravado, A Perfect Circle lançou três álbuns magistrais. Destaco aqui o último álbum eMOTIVe, que é um álbum de covers com versões fora das compreensões pop. É um discão!!! Eis a capa:

Na segunda faixa há o cover da música “Imagine” de John Lennon, com uma releitura sombria, pesada, com dissonâncias que amendrontam e encantam, numa harmonia estranha e genial, só ouvindo pra entender o que digo.

A Perfect Circle é uma banda que mostra uma coisa: talento existe e às vezes, subestimamos aqueles que estão do nosso lado. Digo isso por que o idealizador da banda, Billy Howerdel, era um técnico de guitarra, ele as ajustava antes dos shows dos grandes guitarristas, mas tinha uma ideia, tinha uma vontade, tinha aptidão e talento. Ele mostrou suas ideias ao vocalista de uma das bandas para que trabalhava, Maynard J. Keenan, do Tool. Num dos ensaios da banda, Billy mostrou a Maynard suas ideias rítmicas na guitarra. De cara, Maybard se prontificou a participar do projeto, como vocalista!!! Segundo ele mesmo disse “um novo estágio do rock, uma nova visão do pop”!!!
Billy mostrou não ter medo e sim, talento!!!

A Perfect Circle é uma das bandas que merecem uma ouvida!!!
Marcio H

Para curtir:



 Um abraço!!!!!!!!!!!!!!



segunda-feira, 20 de junho de 2011

Como nascem as idéias.

Olá amigos!
Esta matéria foi extraida de uma edição antiga da Super Interessante.  Quero oferece-la para meus colegas acadêmicos do curso de História da UFV, estamos nesta luta nos estudos e para entender as mentes dos pensadores, historiadores e professores e também dos tutores, mas não podemos deixar de lembrar que nós, também somos seres pensantes e com um potencial muito grande pela frente! Abraço aos amigos seguidores pois este post também é pra vcs! 
Jean P. _______________________________________________________________________

A criatividade está na origem das inovações, nos mais variados campos do conhecimento humano. Entenda de onde vêm as grandes sacadas. 
Por Maria Fernanda Vomero
Tanto o físico alemão Albert Einstein quanto o pintor espanhol Pablo Picasso estavam com 26 anos de idade quando chegaram àquelas que seriam suas maiores contribuições para a história: a teoria da relatividade e o cubismo, respectivamente. Ambos viveram na mesma sociedade fervilhante da passagem do século XIX para o XX, período em que as discussões sobre tempo e espaço esquentavam as rodas de intelectuais. Mas eles não se satisfizeram com as explicações teóricas que circulavam na época. Audaciosos, os dois decidiram experimentar caminhos novos – um na ciência e outro na arte. Questionaram as noções vigentes, trabalharam duro e acumularam tentativas até vislumbrarem conceitos totalmente originais. Em 1905, Einstein publica a célebre equação de equivalência entre massa e energia. Em 1907, Picasso conclui o quadro Les Demoiselles d’Avignon, marco do cubismo. O segredo deles? "Ambos prometeram devotar a própria vida à criatividade", diz o filósofo e historiador da ciência Arthur I.
Miller, da Universidade College London, na Inglaterra, autor de Einstein, Picasso – Space, Time and the Beauty that Causes Havoc (Einstein, Picasso – Espaço, Tempo e a Beleza que Causa Destruição, inédito em português).
Fundamental para o progresso humano, a criatividade tem contribuído com rupturas e transformações nas mais diversas áreas do conhecimento. Vem instigando a curiosidade de filósofos, pensadores e cientistas desde a antigüidade. Platão encarava o ato de criar como uma força superior e transcendental, fora do controle do indivíduo. Para o psiquiatra Sigmund Freud, o trabalho criativo era resultado da sublimação de impulsos reprimidos. O matemático Henri Poincaré afirmou que a criatividade revelava parentescos inesperados entre fatos bem conhecidos, mas erroneamente tidos como estranhos uns aos outros. Essencialmente, a criatividade pode ser definida como a capacidade de gerar idéias e comportamentos que são surpreendentes, relevantes e úteis em um dado momento.
"Tanto a originalidade quanto a utilidade das idéias variam dos níveis básicos de criatividade – ou seja, da solução bem-sucedida dos problemas cotidianos – até aquela criatividade excepcional, presente nas produções artísticas e científicas", afirma o psicólogo americano Dean Keith Simonton, da Universidade da Califórnia, em Davis, nos Estados Unidos, e autor de dezenas de trabalhos sobre o assunto.
O potencial criativo é inerente ao ser humano. No entanto, sua manifestação varia de pessoa para pessoa. "Comparo a criatividade à eletricidade, que pode tanto se expressar numa poderosa descarga elétrica durante uma tempestade como acender uma lâmpada de uns poucos volts", diz a psicóloga Eunice Soriano de Alencar, da Universidade Católica de Brasília, que há três décadas estuda o tema. Para a psicóloga Solange Muglia Wechsler, coordenadora do Centro de Criatividade e Desenvolvimento Humano da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas, no interior de São Paulo, a criatividade deve ser entendida sob dois aspectos, o individual e o coletivo. "Se você inventa uma nova receita de bolo a partir dos ingredientes que tem em casa, está sendo altamente criativo no plano pessoal. Mas, para o mundo, aquele pode ser um bolo como qualquer outro", afirma ela. As idéias, para serem consideradas geniais, passam, portanto, pelo crivo da sociedade.
"Poucos indivíduos apresentam uma criatividade tal que provoque um impacto duradouro ou profundo nos outros", diz Simonton. "Uma das razões seria o fato de que nem todos adquirem a perícia necessária para fazer contribuições genuínas em algum domínio. Uma coisa é ser um pintor de domingo, que cria paisagens razoáveis. Outra é produzir pinturas que são exibidas, vendidas e criticadas." Essa perícia, a que Simonton se refere, seria o resultado da combinação de trabalho, traços de personalidade, domínio da técnica e meio favorável. Tal conjunto de fatores contribuiria, então, para que a criatividade extrapolasse o âmbito individual e repercutisse também na sociedade.
"O indivíduo criativo pode somente trabalhar com os materiais que estão disponíveis num dado tempo e lugar. Isaac Newton não poderia ter surgido na Grécia antiga porque a ciência e a matemática daquela época não estavam suficientemente avançadas", diz Simonton. "As condições sociais, culturais, econômicas e políticas determinam a magnitude da criatividade. Algumas circunstâncias encorajam o desenvolvimento do potencial criativo ou apóiam a expressão desse potencial. Outras agem negativamente – como a guerra e a instabilidade política."
A trajetória do gênio Wolfgang Amadeus Mozart serve de exemplo. Desde cedo ele havia demonstrado um talento especial para a música. Aos 4 anos de idade já tocava cravo e violino e, aos 5, compôs seus primeiros minuetos. Além da aptidão musical, outros fatores contribuíram para sua excepcional criatividade: seu pai e seu tio eram músicos, ele teve oportunidade de viajar pelo mundo e, sobretudo, viveu numa cidade e numa época em que a música era valorizada e os grandes compositores, reconhecidos. Mozart dificilmente "nasceria" numa favela brasileira no final do século XX.
A personalidade também desempenha um papel essencial. "Estudos revelam que as pessoas criativas apresentam características em comum", diz Eunice. Os traços pessoais são mais ou menos parecidos – a criatividade geralmente está associada à independência de pensamento, à persistência, à curiosidade, à ousadia e ao inconformismo, entre outros fatores. "Além disso, os criativos apresentam uma motivação intrínseca para a realização da tarefa e sentem um prazer imenso em fazer o que estão fazendo", afirma ela. "São pessoas com um amplo conhecimento e domínio da técnica e que não se restringem à sua área de atuação." Os criativos partilham também de um rol de habilidades chamadas cognitivas: fluência de idéias, flexibilidade – ou seja, capacidade de aceitar conceitos novos –, originalidade e atenção aos detalhes.
"A criatividade exige uma capacidade de questionar todo o quadro de possíveis significados existentes, sobre uma determinada matéria, a fim de propor conceitos novos", diz Philippe Willemart, professor da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em crítica genética, o estudo dos elementos que recompõem o processo de criação artística e da produção científica. "Isso exige um distanciamento daquilo que foi aprendido e incorporado. Os criadores levam em conta o que foi feito antes, mas não assumem uma atitude resignada. Querem abrir outras portas."
Para entender o processo criativo dentro da mente, muitos especialistas ainda usam a clássica divisão em etapas: preparação, incubação, iluminação e verificação. A fase de preparação, como o nome diz, envolve a reflexão sobre o problema e os elementos que são relevantes. É o período em que a mente acumula informações. Segue-se um período de pausa, em que você deixa de focar conscientemente os dados disponíveis, já que não encontra nenhuma solução satisfatória. Sua mente, porém, continua trabalhando e passa a criar conexões entre elementos aparentemente díspares. Vem o momento do "Eureca!", o ponto máximo da inspiração, quando você enxerga a saída possível para o seu problema, a partir de uma composição de informações completamente original. Por fim, há a fase da verificação, ou seja, o momento de trabalhar e lapidar a nova idéia e checar se ela funciona.
Hoje, sabe-se que essas fases não se sucedem de modo linear, mas sim que interagem entre si de forma bem complexa. A inspiração, por exemplo, está presente em todo o processo criativo. Não existe um momento mágico nem na gênese do projeto nem no final da produção. "Foi-se o tempo de acreditar que as idéias geniais aparecem de repente na mente de indivíduos privilegiados e que basta concretizá-las", diz Cecília Almeida Salles, da PUC de São Paulo, também especialista em crítica genética. "A criação é resultado de trabalho. As idéias vão ganhando forma aos poucos. Há desvios ao longo do processo e também a interferência do acaso – um telefonema, por exemplo, pode sugerir a um escritor uma frase."
Apesar de as boas sacadas aparecerem durante todo o projeto, as origens da inspiração não são simples de serem perscrutadas. "A inspiração está relacionada a processos do pensamento que ocorrem no nível do pré-consciente", diz Eunice. O pré-consciente, na definição freudiana, é aquela parte do inconsciente à qual temos acesso e que inclui lembranças de experiências e sensações, como cheiros de alguns perfumes e impressões de viagens. São essas informações que a mente acessa, de forma aleatória, quando desenvolvemos um trabalho criativo.
"Muitas idéias vêm em sonho, quando a mente recupera cenas e imagens diversas e faz conexões inesperadas entre elas", diz Solange Wechsler. Para o neurocientista Henrique Del Nero, da USP, a criatividade é proporcional ao repertório do indivíduo: um rico banco de dados significa maior possibilidade de rearrumações significativas de informações. "A mente calcula qual a melhor jogada a partir da maior taxa de informações com a menor redundância", diz ele. Por isso, os especialistas sugerem que as pessoas busquem enriquecer aquele banco de dados com atividades que despertem a imaginação e a fantasia e gerem novas imagens, como a leitura, viagens e atividades artísticas.
"Algumas das descobertas criativas da ciência se basearam na recombinação de informações já sabidas", diz o historiador Shozo Motoyama, do Centro de História da Ciência da USP. Ele lembra o caso do químico francês Antoine Lavoisier, que descreveu o fenômeno da combustão. Experiências haviam demonstrado que, após a queima de um metal, as cinzas que restavam eram mais pesadas que o próprio metal antes da combustão. Na época, acreditava-se que o aumento do peso era causado pelas partículas de fogo que se agregavam ao metal. Para Lavoisier, tal teoria não fazia sentido. Apesar de usar a mesma metodologia que os demais cientistas, decidiu pesar o conjunto todo, inclusive o ar, e não só o metal ou as cinzas – algo que hoje parece óbvio, mas em que ninguém havia pensado. Se a teoria vigente estivesse correta, o conjunto final estaria mais pesado. Mas isso não ocorreu: o peso se manteve. Lavoisier descobriu, então, que as substâncias ao queimar não incorporavam as tais partículas de fogo.
Ficavam, na verdade, mais pesadas porque absorviam ar. Eureca!
Os cientistas não conhecem ainda a fisiologia da criatividade, mas têm algumas pistas. "Os elementos criativos são extraídos da memória, tanto a de trabalho – que retém as informações durante um curto período – quanto a memória de longo prazo", afirma o neurologista Ivan Izquierdo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. No entanto, diz ele, existem pessoas com transtornos na memória de trabalho que apresentam uma excepcional capacidade criativa, como os esquizofrênicos. Você se lembra do matemático John Nash, retratado no filme Uma Mente Brilhante? Apesar da grave esquizofrenia, Nash era capaz de fazer associações incríveis de idéias.
"Outros que têm falha na memória de trabalho e que costumam ser bastante criativos são os depressivos. Talvez seja essa a única relação que se possa fazer, seguramente, entre biologia e criatividade", diz Ivan. O período em que saem da fossa parece ser a fase de maior explosão criativa – sentem inspiração para poemas, esculturas, músicas. "De alguma maneira, o cérebro desses indivíduos parece juntar material – lembranças, impressões, imagens – com o qual nada podem fazer naquele momento de depressão, mas que vem à tona quando melhoram", afirma. "Não se trata de ser depressivo para ser criativo. Mas tanto depressivos quanto criativos pertencem a uma categoria de pessoas muito sensíveis. Pessoas que sentem o mundo com uma intensidade maior. Há provavelmente uma base fisiológica comum, mas não a conhecemos ainda."
A relação entre criatividade e algum grau de distúrbio mental sempre foi tida como óbvia. Ela existe, mas a inspiração não nasce da insanidade. É o contrário. "A loucura não contribui em nada para a criatividade. Trata-se de um mito", diz o psicólogo e antropólogo Daniel Nettle, da Universidade Open, na Inglaterra, autor de Strong Imagination: Madness, Creativity and Human Nature (Imaginação Poderosa: Loucura, Criatividade e Natureza Humana, inédito em português). "Entretanto, muitos indivíduos criativos apresentam alto risco de desenvolver uma doença mental." Segundo Nettle, existem duas razões para isso. "A primeira é que a criatividade envolve um tipo de afrouxamento das associações mentais – que, em excesso, pode levar à psicose e à ruptura com a realidade. A outra é que capacidade criativa parece estar ligada a grandes oscilações no humor", diz. São momentos de euforia seguidos de fases de depressão.
Outra crença comum – e também errônea – é que o uso de drogas estimularia o pensamento criativo. "Todas as evidências mostram o contrário", diz Nettle. "As drogas fazem o indivíduo achar que está mais criativo, mas isso acontece porque as substâncias afetam sua capacidade de julgar. A longo prazo, a dedicação e o trabalho são comprometidos pelo uso de estimulantes, alucinógenos e tranqüilizantes."
A melhor maneira de livrar-se dos bloqueios à criatividade é buscar ambientes estimulantes, onde seja possível se expressar livremente e testar diferentes meios e perspectivas. O ócio também é fundamental. "Infelizmente nossa sociedade, ao mesmo tempo que valoriza a criatividade como um atributo necessário, privilegia os conformistas, estimula a memorização, a resposta única, os resultados mensuráveis e o excesso de regras", diz Solange Wechsler.
O indivíduo criativo tem, diante de si, duas opções: seguir a multidão – e repetir conceitos – ou trilhar um rumo completamente diferente, muitas vezes na direção oposta. Relatos de artistas e cientistas revelam que os criadores sentem que possuem um missão a cumprir. "A coisa mais importante é criar", dizia Picasso. "Nada mais importa, a criação é tudo." Que venha a inspiração.

Na livraria
Criatividade e Processo de Criação, Fayga Ostrower, Vozes, 1987
Dimensões da Criatividade, Margaret A. Bonden (org.), Artmed, 1999
Einstein, Picasso - Space, Time and the Beauty that Causes Havoc, Arthur, Miller, Basic Books, 2001
Handbook of Creativity, Robert J. Sternberg (org.), Cambridge University Press, 1999





A Oferta E A Procura (A Necessidade Embasada)

Por Marcio H.

Olá amigos do BdC!! Volto depois de um hiato, devido a eventos profissionais. Mas venho através deste post abrir um leque de um assunto interessante.
A espiritualidade parece ser algo tão fundamental quanto comer, dormir, procriar. Mas de onde vem essa necessidade? Qual a origem da espiritualidade?
Para que Deus? Esta não é uma pergunta hipócrita, mas analisemos, para que Deus!?

Simples: ele encerra uma dúvida que todos nós temos quando começamos a perder a inocência e começamos a ter noção da realidade. A dúvida de que falo é sobre o sentido da vida. Um sentido maior que explique tudo e que dê alguma razão para satisfazer as necessidades básicas. 
A maior diferença entre nós e os animais não é física: o ser humano é o único animal que tem noção de sua existência e por isso fundamenta em si as dúvidas sobre a vida. É, como diz meu amigo Jean, “metafísica”, aquilo que está além (meta, em grego) da realidade concreta (física). Essa diferença metafísica que nos faz entender porque precisamos de um deus para responder às questões fundamentais: “De onde eu vim? Para onde vou? O que eu faço aqui?”
As próprias dores da vida ajudam nessa direção. Quando a morte é iminente, ou quando um amigo, um ente indo ao possível outro lado, um caminho espiritual começa ali. Existe também aqueles que despertam essa espiritualidade através de um momento bom, através de um nascimento. Um olhar otimista diante do mar...
O fato é que, mais cedo ou mais tarde, esse anseio aparece.
Depois dessa espiritualidade encontrar contornos saudáveis e confortáveis existe ali a “paz espiritual”.
Mas o que percebo é um mar de pessoas perdidas na busca dessa “dádiva”. Existe uma gama de informações, um self-service de serviços espirituais que realmente se assemelham à este serviço gastronômico.
Onde encontrar a paz espiritual? Entre os cada vez mais numerosos evangélicos? Entre os interessantes budistas? Na religião onde fui criado? Judeu é legal também...  E se eu for taoísta?? E se eu for evangélico, que denominação seguir? Espírita é mais pra frente!??


Não estou brincando! O que eu conheço de falso crente, falso católico, falso espírita, falso sem religião...  um mestre tibetano chamado Sogyal Rinpoche disse o seguinte sobre essa anomalia: “A ideia moderna de que podemos manter todas as nossas opções sempre em aberto (era do consumismo internético) e de que nunca temos de nos comprometer com nada ou ninguém é uma das maiores e mais perigosas ilusões de nossa cultura e uma maneira efetiva de o ego sabotar nossa busca espiritual”.
Interessante. É isso mesmo.
O pior é que muitas dessas pessoas que não tem essa firmeza tenta ainda buscar outros para aumentar o clã, sendo que nem tem certeza daquilo que seguem.
Agora algo relevante nisso tudo são os valores que a busca espiritual nos traz. Por mais que eu aqui fale mal das religiões e do uso da fé imbecil, é inegável seus bons frutos. Se nossos pais foram judeus, cristãos, muçulmanos ou budistas nos passaram valores que, em termos espirituais, nos mostravam o que poderia e o que não poderia ser feito. Muitas vezes perdemos os valores conciliados à religião, mas eles estão lá e nós respeitamos mesmo acreditando ou não em ir pro inferno ou pro céu. A conduta moral que a busca espiritual traz.
Voltando ao cerne do post, tentemos ser menos esparsos e sejamos mais firmes e constantes, sem sermos fundamentalistas. Muitos “religiosos” nem estudam, e nem fazem uma auto análise de suas situações espirituais.
Lao-tsé, um sábio chinês que muitos de vocês conhecem, disse a mais ou menos 3000 anos: “Quem cava muitos poços rasos nunca vai conseguir extrair água de lençóis profundos.”
Diante da consciência da morte, da vida, das dores, dos “por quês”, é bom se perguntar “esse caminho é realmente o que estou procurando?”

A chave que abre todas essas portas é a pergunta...  pergunte-se, duvide-se e chegue numa conclusão. Não tenha pressa, pois o principal você já tem: a noção de você mesmo!! Mesmo que tudo passe de um algo sem sentido, mesmo que Jesus lhe receba no céu, mesmo que virgens o recebam, mesmo que você reencarne, mesmo que tudo se apague após sua morte, parafraseando meu pai (que me perguntou isso e fiquei sem palavras naquela época), você é feliz na sua busca!?
VOCÊ É FELIZ COM SUA VIDA!?



Marcio H


terça-feira, 7 de junho de 2011

Absurdos baseados em falsa liberdade e verdadeira libertinagem.

Por Jean P. e Marcio H.

"Meu cu".

Sim... Duas palavras simples, mas que, com certeza, você que leu ficou meio impactado!
São apenas duas palavras das milhares de besteiras que alguns artistas brasileiros fazem questão de proferir em seus shows pelo país.

Vi no youtube um vídeo da pseudo artista (considero assim) preta gil (em minúsculo mesmo) onde ela fala todo tipo de besteiras.
Coisas que sinceramente , eu não veria problema ser dito se eu estivesse na casa dela e fosse íntimo do seu convívio. Não quero ser o fiel da balança no que tange à moral, eu falo palavrões, brinco com dizeres sexuais também, mas não sou público.

Vejo nisso uma crise que com certeza existe algum nome ou alguma patologia para descrever esse tipo de atitude.
Certamente a filha do Gil, não tem noção de educação, não tem noção de bem comum, nem noção do que é público. Não sou livre se minha liberdade ofende os outros de maneira a envergonhar minha sociedade. Não sou livre, sou apenas um louco se achando bonito cuspindo lixo pra todo lado. Assim é a imatura pseudo artista de quem falo. Infelizmente como ela existem muitos, existem centenas e a massa segue esse tipo de gente. Que tristeza!

 preta gil (minúsculo mesmo!), filha de um ícone nacional parece querer se mostrar espontânea, verdadeira, livre ou pelo menos, ela quer se mostrar espontânea e "cool", mas ela entra num ralo paradoxal em que muitos artistas caem: a necessidade de se mostrar ser comum sendo... incomum.
Ela se mostra imatura. Certamente, certamente ela não faz idéia o que seja " Contrato Social" . Eu explicaria pra ela se pudesse. De qualquer forma quero deixar aqui uma breve explicação do que é o Contrato Social. Caso ela leia este post. Vai saber né? sr

Contrato social (ou contratualismo) indica uma classe abrangente de teorias que tentam explicar os caminhos que levam as pessoas a formar Estados e/ou manter a ordem social. Essa noção de contrato traz implícito que as pessoas abrem mão de certos direitos para um governo ou outra autoridade a fim de obter as vantagens da ordem social. Uma troca, de fato! O contrato social seria um acordo entre os membros da sociedade, que reconhecem a autoridade, igualmente sobre todos e também um conjunto de regras a serem seguidas, um regime político e um cara que tome conta da parte executiva, no caso, o governante.
Nesses estudos o mais importante é o exame da condição humana na ausência de qualquer ordem social estruturada, normalmente chamada de "estado de natureza". Naturalmente, as ações dos indivíduos estariam limitadas apenas por seu poder e sua consciência. Concluímos que, em nome dos benefícios da organização da comunidade, pela política, valeria a pena abrir mão da suposta liberdade individual natural.
As teorias sobre o contrato social se difundiram entre os séculos XVI e XVIII como forma de explicar ou postular a origem legítima dos governos e, portanto, das obrigações políticas dos governados ou súditos. Thomas Hobbes (1651), John Locke (1689) e Jean-Jacques Rousseau (1762) são os mais famosos filósofos dessa modalidade. E nós agimos inconscientemente dentro das bases deste contrato social. Dentro de normas.


Não pretendo dar uma aula aqui, mas apenas manifestar minha indignação com os caminhos que nosso mundo tem tomado.

Mulheres, cantoras, hoje em dia, não fazem sucesso mais tanto pelo talento, mas pela exposição do corpo. A bunda, a cara maquiadinha perfeitamente, a barriga lisa são componentes fundamentais (e às vezes até mais). O talento puro das cordas vocais fica em segundo plano. E, quando o pseudo artista, não tem esses atributos físicos, como a cantora em questão, apela para os mais baixos níveis.




Jamais; eu digo, jamais essa geração estúpida colonizada por Lady Gaga, Justin Bieber, Luan Santana, Restart e outras merdas, parariam para ouvir uma musica cantada por uma artista que iniciasse a carreira com a aparência da Maria Betânia. JAMAIS!


E por quê?

Porque são provincianos e doutrinados a gostar apenas de lixo cultural. O que já vem formatado , pronto e maquiado.

Gonzaguinha com aquela cara barbada e com aquele corpo magro e dentes tortos, jamais cairia nas graças de um ouvinte de Justin Bieber ou Luan Santana... Esses valores de hoje não analisam mais nada além do que veem na cara. O resto que venha de qualquer jeito.

Sim, cada geração é uma geração. Mas cada geração precisa deixar um legado para a outra, algo que inspire a melhorar o convívio social, algo que seja uma herança substancial, uma história de valores que dê orgulho.

Tenho pensado muito em como vou criar meu filho, o que vou ensinar para ele e como vou apresentar o mundo pois pelo que estou vendo; sou eu contra o mundo na criação dele. Não quero que ele ache que o certo é ver a coisa toda banalizada e continuar vendo pretas gils falando asneiras do tipo " dá cu é bom" ou quando ele me cumprimentar fazer como a preta gil faz com o pai dela dizendo " MEU CU" ! Se é bom eles viverem assim, que fiquem com isso pra eles, pra casa deles !

Termino este post dizendo à vocês que sou um amante das artes e sei que nenhum ser humano é perfeito, todos os artistas desta e de outras épocas possuem e possuíam defeitos e lados ruins em suas vidas, mas, os mais nobres sempre tentaram deixar alguma coisa boa e que mostrasse virtude para a geração futura!

Abaixo o video que citei:


"As loucuras alheias jamais nos ensinam a ser sensatos."
( Napoleão Bonaparte ) 


Um abraço....












quarta-feira, 1 de junho de 2011

Cartoon do Quino, autor de Mafalda

Por Jean P.


Olá amigos, uma breve reflexão . Espero que vcs recomendem isso pra outras pessoas!!!! É complicado vermos o futuro de outra forma se observarmos o rumo que as coisas estão tomando desde hoje... é infeliz! 

Um abraço !


Quino, o grande cartunista argentino autor de Mafalda, desiludido com o rumo deste século no que diz respeito a valores e educação, deixou impresso no cartoon o seu sentimento:
 







 

A genialidade do artista faz uma das melhores críticas sobre a criação de filhos (e educação) nos tempos atuais."


Um abraço 
Jean p.




Bandas/Álbuns Que Merecem Uma Ouvida 3 TEARS FOR FEARS

Por Marcio H

Sentado no sofá de minha casa, vendo TV, assusto-me alegremente com uma canção que acompanhava um comercial de carro. Sim!! O carro do comercial!? Um Peugeot 408. A música!?  Uma adaptação de "Sowing the Seeds of Love", uma das mais lindas músicas da banda TEARS FOR FEARS. 
O clipe original:
Uma pena que estes jovens metidos a jogadores de PS3 à trilha sonora de Lady Gaga e Justin Bieber desconheçam essa banda! Hoje mesmo, um jovem me questionou: “que banda é essa!?”.... Que banda é essa!??? As pessoas veem o comercial, escutam a música, mas desconhecem o artista! Uma pena!
Quem tem mais ou menos 30 anos com certeza vai se lembrar das músicas dessa banda, que na verdade, é uma dupla formada por Roland Orzabal (voz e guitarra) e Curt Smith (voz e baixo). No início da era dos shoppings, ali no final da década de 80 e início da de 90, o que mais se escutava nos corredores dos recém chegados centros de compras era Phill Collins, Simple Red e TEARS FOR FEARS.
Independente da idade, Orzabal e Curt fizeram 34 trilhas para cinema, séries, videogames e comerciais. Mundialmente conhecidos, a banda é muito boa e é, por isso mesmo, atemporal!!
As músicas de fácil assimilação e uma pegada pop universal fizeram com que a banda ficassem quase dez anos entre as mais tocadas em todo planeta. Mesmo quem é novo (é estranho trabalhar com quem nasceu em 1990!!!) conhece as músicas.
 “Shout” é um dos hinos da década de 80! Quem não conhece essa música não pode 

ser chamado de ser “humano”:

 Advice for the Young at Heart"foi a canção dos apaixonados durante dois anos seguidos, 1989 e 1990!! Quem nunca quis dançar ao som dessa música!?? Ahh! E hoje quando se escuta, tudo volta.. Quem escuta pelas primeiras vezes, percebe o raio de qualidade dessa banda:
Quando se escuta “Everybody Wants to Rule the World” uma gama de pensamentos nostálgicos vem a mente, nos mostrando a ideia mais nítida de tempo-espaço e de “como é bom ouvir isso”!!!:
“Woman in Chains” toca no coração até do mais ogro dos assassinos despudorados!! O tema fala de violência contra a mulher, polêmico!! O trabalho de teclado, chimbal e as ótimas vozes de Orzabal e de Oleta Adams. Detalhe: quem toca a bateria nesta música é Phill Colins!!!

Eles se separaram em 1992 (coisas da vida!), mas desde 2004 (quando lançaram o ótimo álbum Everybody Loves a Happy Ending) se encontram esporadicamente pra fazer shows, inclusive, veja bem, inclusive em outubro deste ano estarão no Brasil!!! Imaginem vocês, os “caras” estarão aqui!!Vejam as cidades brasileiras que receberão o Tears for Fears. Confira se sua cidade está entre elas:
Porto Alegre: 4 /10 -Pepsi on Stage
São Paulo: 6/10 - Credicard Hall 
Rio de Janeiro: 8/10 - Citybank Hall
Belo Horizonte: 9/10 - Chevrolet Hall
Brasília: 11/10 - Centro de Convenções
Fortaleza: 15/10 - Siará Hall

 

Esse Orzabal tem uma cara engraçada!!!Parece o Alan de “Dois Homens e Meio”! kkkkkkk!!

Tears for Fears é uma das “Bandas que Merecem uma Ouvida”
Marcio H

 

 


Bandas/Álbuns Que Merecem Uma Ouvida 2 HOT FUSS – The Killers

Por Marcio H


Numa tarde de 2005, fui a uma loja de venda de cd`s dar uma espairecida no meu dia, estava cansado. Logo chegando, procurei os álbuns de bandas já conhecidas. A maioria com álbuns desprezíveis.
Era cansativo ouvir bandas que não voltavam a fazer um som bom. De repente, perguntei pra guria atendente: “Ei, você tem alguma dica boa de banda nova!?”. Daí ela chegou e me mostrou um álbum azul, com prédios com letreiros em neon, The Killers – Hot Fuss. Perguntei : “Que som eles fazem!?”, ela me disse: “Nossa, tem uma música que tá tocando, mas não sei qual que é....”. Logo pensei que seria mais uma banda nova de jovens vazios, ou mais um grupo de música eletrônica (não sou fã do batidão eletrônico DUL DUL DUL DUL DUL DUL DUL).
Coloquei o cd no player, coloquei os fones...  De repente, não mais que de repente, meus olhos brilharam, meu semblante mostrou uma legítima felicidade. Escutei pela primeira vez a ótima e dançante canção “Jenny Was A Friend Of Mine”, com uma impressionante linha de baixo e bateria, um ótimo vocal que me lembra o The Cure (grande banda oitentista!). Que bela surpresa!! Logo depois vem “Mr Brightside”, mais um vulcão aluncinante e contagiante!! “Smile Like You Mean It” mostrou pra mim como deve ser um riff de teclado numa banda de rock!! Ouvindo “Somebody Told Me” reconheci que a mesma já tocava nas rádios, mas com um horrível remix (safamente feito por eles para angariar fãs de baladas eletrônicas). Quando a ouvi originalmente ali, vi que aquela era o perfil do novo rock dos anos 2000!!! Vigor, feeling, ritmos contagiantes, baixos incomparáveis, ótimas conduções na bateria, guitarras quentes e um teclado que poucas vezes se escuta por aí!! Quase chorei!! Quando cheguei na loja pensei que sairia de mãos vazias, e depois pensei que escutaria uma banda infame, mas acabei saindo da loja com uma felicidade de quem estava redescobrindo a emoção de poder correr com liberdade! Perfeita fusão de estilos de músicas do anos 80 com a tecnologia da última década!!
Amigos, vale muito a pena ouvir (baixar!!!) esse clássico pós moderno do rock!! Este é um álbum que merece ser ouvido!!

Para saber mais:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hot_Fuss



Para ver:
Um abraço!
Marcio H.