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sexta-feira, 21 de março de 2014

Água ente, divinal presente!

Água ente, divinal presente!  
(Paulo Walter – The BerinBrown).


 Mina, mina! Tal qual feto uterino, já brota em pódio por ter vencido a dureza do chão. 
Mina, mina! 
Escorre fina, embora frágil, desça determinada a cumprir sua missão. 
Córrego corre! Faceiro menino, saltando quinas, rolando pedras, talhando galhos, serpenteando o estradão. 
Córrego corre! Fazendo amigos peixes, flores, andorinhas, sapos e falcões. 
Água viva, fonte rara, tu és ente, mais que gente é divinal presente, é emoção! 
Água, água! Em teu existir há uma grande lição. 
Rio, rio! Homem feito dá sustento e diversão. 
Rio, rio! Profundo, temido e sistemático que devolve com enchentes o lixo lançado por gente sem noção.
 Cachoeira aguaceira, musa amada, escondida por flores, acessada por trilha e desvendada por poucos. 
 Cachoeira aguaceira, águas navalhas que esculpem pedras, eterna fonte de inspiração. 
Mar, amar! Imenso, indecifrável, mago mágico, encantador que faz a evaporação, a chuva que protege a mina, que alegra o córrego, que enche o rio, dá volume a cachoeira, que fertiliza a terra e a nossa devoção. 
Água feto, água menino, água ser divino, que sacia a sede, limpa o corpo, refresca em gelo e orvalha a noite.
 Tu és o pulsar do coração. Água viva, fonte rara, tu és ente, mais que gente é divinal presente, é emoção!




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